quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brametal: Expansão nos EUA ocorre 25 anos depois de primeiro teste ~ JNG Materiais Elétricos

Empresa aproveitou oportunidade com a catarinense Celesc, e abriu seu mercado


Por Natália Bezutti

A Brametal comemorou na última quinta-feira (14/11) a expansão dos seus negócios para fora do Brasil, com a inauguração da estação de testes para torres de transmissão na cidade de Alvarado, Estados Unidos, fruto da joint venture com a Sabre Industries. O lançamento ocorreu 25 anos depois do seu primeiro teste para uma torre de transmissão no País, realizado para a Celesc.

O presidente do Conselho de Administração da Brametal, Ricardo Minatto Brandão, conta que o primeiro teste, em 1988, ocorreu porque as grandes empresas fabricantes de torres não respondiam às cotações da companhia catarinense, que tinha linhas pequenas. E, assim o executivo fez sua proposta: se a torre construída pela Brametal e passasse nos testes, a Celesc então a cadastraria como fornecedora.

“Mas eu falei aquilo sem saber a dificuldade que iríamos encontrar. A torre foi ensaiada em uma improvisação de estações de testes inimaginável, mas ela passou no teste de carga, e depois foi feito um teste destrutivo para ver se ela não estava superdimensionada e ela rompeu com 32% acima da carga máxima, o que foi considerado excelente. E, com isso, nós fomos cadastrados na Celesc e abrimos o mercado”, explicou Brandão.

Com isso, a empresa continuou expandindo seus negócios e hoje é um dos grandes players do mercado brasileiro para o segmento. Para este ano, a empresa esperar ter 20% no crescimento do faturamento, com previsão de lucros equivalentes a 10% sobre a receita líquida e um incremento da produção da ordem de 17%.

Mas sobre as metas da empresa econômicas, o presidente do conselho da Brametal declara a verdadeira preocupação são com as metas qualitativas. “Dentro disso, nossa principal meta são as pessoas, e o nosso principal segredo é que as pessoas da Brametal fazem a diferença. Sempre valorizei as pessoas, porque máquinas, você compra, mas pessoas treinadas e motivadas, isso não tem como comprar. E esse é o nosso perfil”.

Depois dessa grande conquista, Brandão ainda avalia que “chegar ao topo, talvez não seja o mais difícil, o mais difícil é se manter daqui para frente”, e sem se esquecer do mercado brasileiro e de conquistar novas posições no mercado sul-americano.

Para o primeiro projeto da Brametal fora do País, a nova “menina dos olhos” da companhia, o presidente do conselho reuniu clientes, funcionários e familiares, mantendo o espírito da empresa. “É um privilégio e um desafio estarmos num mercado tão competitivo como o americano”.

* Natália Bezutti viajou para Alvarado (EUA) a convite da Brametal
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