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terça-feira, 23 de julho de 2013

Engenheiros em formação



Na opinião de especialistas, o que falta ao país não são escolas de engenharia, mas sim educação de base para os ingressantes na academia, com o objetivo de evitar desistências e incrementos aos cursos, como aulas mais práticas e parcerias com empresas do setor.



O relatório do Censo 2011, publicado no dia 16 de outubro, trouxe uma boa notícia: pela primeira vez, o Brasil formou mais de um milhão de universitários. Se comparado com 2010, o país registrou crescimento de 6% (6,7 milhões) nas matrículas em curso superior.

Ainda de acordo com os dados, as matrículas em universidades federais cresceram mais que na rede de ensino particular e cursos em áreas tecnológicas, como a engenharia, estão entre os mais procurados, com aumento de quase 12%.

Apesar de otimistas, estes números não refletem a realidade. O ideal seria que todos os alunos do ensino médio ingressassem no ensino superior, mas, de acordo com um mapa realizado pelo Senai, apenas 14% dos jovens realizam a graduação. A parcela restante não busca nem o ensino profissionalizante.

No Brasil, apenas 6,6% dos estudantes que estãono nível médio cursam o ensino profissionalizante. Na Alemanha, este índice é de 53%. No Japão, chega a 55% e na Coreia, 42%. A média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 42%. É uma grande desvantagem.

O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) informou que o Brasil forma anualmente 40 mil engenheiros, mas possui déficit de 20 mil profissionais.No entanto, na comparação com outros países integrantes do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), na relação média engenheiro x 100 mil habitantes, o Brasil está muito atrasado. Na China, 650 mil engenheiros são graduados a cada ano, enquanto na Índia são 220 mil e na Rússia, 190 mil.

Para o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e diretor de educação e tecnologia daConfederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, “a média de engenheiros de um país tem um papel importante para a taxa de inovação e defende um olhar mais empreendedor na formação desses profissionais”.

Carência de mão de obra

A década de 1980 foi considerada uma época perdida na economia brasileira e consequentemente no investimento em infraestrutura do país. Essa desaceleração contribuiu diretamente para a estagnação dos cursos de engenharia e do desenvolvimento da profissão, já que não havia postos de trabalho suficientes para absorver os profissionais que se formavam.

Especialmente, a partir do fim da década de 1990, com a economia mais aquecida, o país voltou a investir em novos projetos de infraestrutura, mas a mão de obra técnica e especializada – especialmente, na engenharia – estava em falta. Essa carência, segundo alguns especialistas é sentida ainda nos dias de hoje.

De acordo com o Confea, no Brasil existem 800 mil engenheiros registrados, porém apenas um terço atua na parte técnica. As outras partes se dividem entre os montaram a própria empresa (e oferece consultoria), e os que trabalham em outros departamentos, como compras, finanças e outras áreas administrativas, atraídos por salários maiores.

“Um estudo da CNI mostra que, no Brasil, a média fica em torno de seis engenheiros para cada cem pessoas, enquanto nos países europeus e asiáticos a média é de 25”, explica o presidente do Confea, José Tadeu da Silva.Uma das consequências é a importação de engenheiros de outros países.

Em 2011, as autorizações para estrangeiros trabalharem no Brasil cresceram 25,9%. Um balanço apresentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no início deste ano aponta que 70.524 profissionais estrangeiros receberam visto para trabalhar no país em 2011, contra 56.006 em 2010.

Em sua grande maioria, foram concedidos vistos de trabalho temporário, que confere a permanência de 90 dias a dois anos. O informe do Ministério do Trabalho registra 66.690 trabalhadores estrangeiros nesse caso. Porém, outros 3.834 obtiveram visto de permanência.

Atualmente, a maioria dos engenheiros estrangeiros que se aventurou no Brasil está relacionada ao setor naval e de extração de petróleo. Segundo o Ministério do Trabalho, em 2011, foram concedidos 17.738 vistos para o trabalho a bordo de embarcações ou plataformas estrangeiras.

“Toda vez que a economia cresce, aumenta também o investimento em infraestrutura, o que logicamente precisa de engenheiros para existir. Se o país não os encontra aqui, vai importar mão de obra de outros países”, explica Vanderli Fava de Oliveira, diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge).

Somente no primeiro trimestre deste ano, o MTE concedeu 17.081 autorizações de trabalho para profissionais estrangeiros, aumento de 31% se comparado ao mesmo período do ano passado. Deste total, as permissões temporárias chegam a 14.830, somando 21% a mais que o mesmo período de 2011.Dessas, 5.904 estabelecem limite máximo de 90 dias, um acréscimo de 46%. Sobre isso, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, Murilo Pinheiro, comenta:”Salvo raras exceções, entendo que é desnecessário. Em determinados segmentos, o Brasil integra a elite da engenharia. Somos referência. Avançamos muito nos últimos anos”, disse.

Pinheiro ainda explicou a manifestação que um grupo de engenheiros fez em Brasília no último dia 21 de novembro: “Não somos contra a vinda dos profissionais estrangeiros, mas não podemos ficar assistindo a essa situação sem fazer nada. Praticamente em toda reunião plenária do Conselho esse assunto vem à tona e não é só no Estado de São Paulo, mas em todo o Brasil”, justificou. Os manifestantes foram recebidos pelo deputado Eli Correa Filho em seu gabinete, na Câmara Federal.



Fatores desestimulantes

Em um dos seus artigos, o professor e diretor da escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) e coordenador do conselho tecnológico do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, José Roberto Cardoso, explica que o Brasil apresenta cerca de 1.500 cursos de engenharia, que oferecem 150 mil vagas. Mas, apesar do número expressivo, apenas 300 mil estudantes escolhem essa área e aproximadamente 30 mil se formam, enquanto eram necessários 750 mil.

Se há um motivo que parece ser unanimidade entre os especialistas da área é a evasão dos cursos de engenharia. Segundo dados da Associação Brasileira de Educação de Engenharia (Abenge), 43% dos alunos que iniciam o curso de engenharia, não concluem a graduação.

“Estamos formando alunos fracos no ensino fundamental e médio, que não dão conta de encarar um curso pesado como engenharia. O estudante entra e mal consegue compreender um texto, quanto mais entender cálculos complexos”, comenta o professor de Engenharia Elétrica da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), José Soares Coutinho.

Para Cardoso, a faculdade de engenharia não necessita de mais cursos: “Podemos concluir que não estamos com déficit em número de cursos, mas o rendimento de nossas escolas de engenharia é muito baixo”.

Especialistas estimam que para cada milhão de dólares investido em grandes projetos (por exemplo, no PAC, Pré-Sal, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc.), o mercado demanda um novo engenheiro. Portanto, para sustentar um crescimento do PIB da ordem de 5% ao ano, seria necessário aumentar em 21% a formação anual destes profissionais e, em 41%, caso este crescimento atingisse 7%.

Em 2009, o Ministério da Educação (MEC) sinalizou investimentos para a criação de novos cursos de engenharia, visando dobrar a oferta de vagas e suprir a demanda por mais engenheiros no prazo de seis a oito anos. Segundo Cardoso, é justamente a “excessiva quantidade de denominações dos cursos de engenharia que limita a expansão da área”.

O engenheiro eletricista e diretor técnico da Barreto Engenharia, Paulo Barreto, concorda com o opinião de Cardoso: “Na questão da engenharia, o Brasil não deve nada ao restante do mundo. Em todo o planeta existem engenheiros e obras de brasileiros. Os Emirados Árabes são um exemplo. O problema das faculdades de engenharia não é a quantidade, mas sim a qualidade dos cursos. Infelizmente algumas instituições não estão preocupadas em formar um engenheiro, mas apenas no lucro. E oferecem um diploma em troca”, analisa.

Outras localidades já sofreram com o mesmo problema, mas já tomaram medidas. A Europa, por exemplo, limitou para apenas 14 as denominações dos cursos de engenharia quando assinou o tratado de Bolonha em 1999. Na América do Sul, a vizinha Argentina reduziu os cursos para 22. O assunto no Brasil é amplamente discutido, porém ainda não existe consenso.

Diversas outras hipóteses para a falta de mão de obra são discutidas por docentes, profissionais e pesquisadores. Éfrequentemente citada a dificuldade que os estudantes têm em disciplinas, como matemática e física, e principalmente a defasagem na educação básica.

O diretor-geral do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem) e diretor de educação e tecnologia da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Rafael Lucchesi, acompanha o professor da USP: “Nossas faculdades de engenharia não estão preparadas para formar um aluno na engenharia moderna. Estão distantes do mundo real, presos no passado. No início do século 20, houve uma revolução do ensino da medicina, onde se criou nos Estados Unidos a figura do hospital-escola. É preciso pensar em algo semelhante às escolas de engenharia. No Brasil, por exemplo, uma universidade que está pensando em avançar nessa direção é o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica), mas dever-se-ia ter a mesma coisa que foi estruturada para atividade de medicina. É necessário aproximar o que é visto nas grades curriculares da escola de engenharia com o que acontece no chão de fábrica das empresas. Ter maior capacidade e impermeabilidade entre um universo e outro” diz.

Podemos destacar ainda o pouco interesse ou menor procura pelo curso de engenharia, por parte dos calouros. A adesão a programas de iniciação científica, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), é pequena. A razão é recorrente entre os pesquisados: enquanto estágios remuneram em torno de R$ 1 mil, o pró-labore do PBIC fica em R$ 360.



Solucionando



Algumas universidades têm flexibilizado o programa de mestrados, e investem em modalidades profissionais, que permitem ao aluno continuar desenvolvendo sua atividade profissional e dar prosseguimento a uma pesquisa relacionada à sua atividade paralelamente. Outra solução encontrada foi a universidade corporativa, voltada para pesquisas específicas. O profissional trabalha, pesquisa e faz cursos de aperfeiçoamento.

Segundo José Roberto Cardoso, as universidades públicas paulistas poderiam,em um esforço conjunto, aumentar suas vagas nas turmas de engenharia: ”há espaço para isso, pois nessas instituições de ensino superior apenas cerca de 25% de suas vagas são destinadas às carreiras tecnológicas, o que mostra um desequilíbrio em relação às demais carreiras”, afirmou.

Em 2011, o grupo GT-Engenharias(criado em fevereiro de 2010) realizou sua primeira reunião na sede do Capes –Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Formado por representantes da comunidade acadêmica, de agências de fomento e da CNI,sua missão principal é analisar a situação da formação de engenheiros no Brasil e propor medidas visando à melhoria quantitativa e qualitativa de sua formação.

Foi elaborada pelo grupo uma proposta de decreto para instituir o Programa “Pró-Engenharias”, que consiste no apoio do Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, concedendo bolsas de estudo e pesquisa, além da promoção de ações e eventos para reduzir a evasão e aumentar a procura por vagas no curso de graduação.



Outra possibilidade é inserir os jovens no atual contexto da profissão e trazer à tona a realidade de que o curso de engenharia proporciona certeza de empregabilidade. Atraído por este cenário, o candidato a engenheiro pode se interessar ainda mais ao saber que, devido à escassez de profissionais, as empresas estão oferecendo salários acima da média para engenheiros.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a remuneração inicial média triplicou no último ano, subindo de R$ 1.500 para R$ 4.500. Nenhuma outra carreira registrou nada semelhante. O próprio mercado, portanto, se encarrega de uma parte do problema.

As situações citadas são imediatistas. Para os especialistas no segmento, duas ações de longo prazo são necessárias para melhorar a formação de engenheiros. Primeiro, é necessário investir na melhoria da qualidade do ensino das disciplinas de matemática e ciências em todo o país, destacadas ultimamente por estar em péssimo nível.

A segunda medida tem o respaldo de países como Estados Unidos e China, e é defendida por especialistas. Trata-se de investir em cursos ministrados em escolas técnicas, ao invés das universidades. Esta modalidade de curso dura em média dois anos e proporciona diploma de curso superior aos estudantes. Outra característica dessas escolas é o foco no lado prático da profissão.

Antes de formatar o curso e definir o currículo, os professores se reúnem com as empresas no entorno da escola, para entender qual é necessidade. O objetivo é preparar profissionais para atender as necessidades reais daquele mercado. Dessa situação surgiu o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia, uma escola técnica particular de Salvador. O centro oferece um curso de formação para especialistas em produção de peças e sistemas para a indústria automobilística. Situada a 50 quilômetros da escola, a Ford encontrava muita dificuldade para contratar profissionais diretamente das faculdades de engenharia. Aempresa decidiu apoiar o projeto e contribuiu com R$ 2 milhões em equipamentos para laboratórios e criação de cursos.

Para o engenheiro Paulo Barreto, não existe outra solução a não ser investir em educação: “devido à má qualidade do ensino público, as universidades de engenharia acabam tendo de suprir o déficit educacional dos alunos. Entendo que deveria ocorrer uma revisão no currículo para atualização. Se eu pudesse, sugeriria a adição de três matérias”.

“A primeira seria a Aula Prática, diferente do laboratório, onde o aluno faz apenas medições. Um engenheiro eletricista precisa saber instalar um quadro elétrico. Um engenheiro civil precisa saber assentar um tijolo. Em segundo lugar a inclusão de uma matéria de normas técnicas. Um engenheiro precisa conhecer a legislação e os procedimentos de um país, cidade, município, para então proceder com um projeto.E o mais importante seria incluir estudos sobre os fundamentos da engenharia. Como o curso é muito científico e fundamentado em física e matemática, é necessário reforçar os conceitos teóricos para melhorar a formação dos engenheiros”, conclui.

O novo engenheiro

Nas últimas duas décadas, a engenhariamudou e conquistou novos segmentos. O foco que antes estava no projeto, agora destaca a gestão, explica Cardoso. Para o professor, o atual cenário expõe que o engenheiro especialista deu lugar ao generalista, seguindo a tendência do mercado em exigir atribuições e qualidades que antes não eram exigidas, como liderança, eficiência em comunicação oral e escrita, espírito empreendedor, fluência em mais de uma língua estrangeira, dentre outras.

O engenheiro Paulo Barreto ressalta que um bom profissional da engenharia deve ser capaz de ler, entender, racionar e, a partir desse ponto, produzir juízo sobre a situação, e não apenas interpretar uma informação.

De acordo com o professor Cardoso, a exigência que ainda permanece é a da sólida formação básica do profissional, que permite a transição do profissional através dos diversos mundos da engenharia.

Devido ao elevado nível de formação dos graduados em engenharia, é comum que outros departamentos se interessem por profissionais desse setor. Recentemente, algumas instituições financeiras vêm dando prioridade à contratação de engenheiros ao invés de administradores e financistas. Nesse caso, a matemática influencia bastante. Não é a toa que hoje em dia se encontrem diretores de diversas instituições oriundos da engenharia.

Outros segmentos que tem oferecido oportunidades para engenheiros é a área de tecnologia e logística, principalmente por causa dos cálculos precisos e técnicas matemáticas avançadas aprendidas nos cursos de engenharia.O profissional da engenharia, moderna segundo Barreto, precisa se conscientizar que é um eterno estudante e em constante processo de aprendizado: “principalmente o engenheiro eletricista”, diz.

“Este profissional precisa se adequar as mudanças do mundo moderno e da nova engenharia, se atualizar constantemente e acompanhar a metamorfose imediatista da tecnologia. Além de criar o hábito e a habilidade de interpretação de normas técnicas, este profissional precisa estar muito atento com a segurança do trabalho, para não expor sua vida e de terceiros a riscos”, finalizou.

fonte: osetoreletrico

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Disjuntores diferenciais evitam curto circuito



Quando assistimos em telejornais notícias relacionadas a incêndios, ficamos nos perguntando “mas o que causou o incêndio?”. Vários incêndios são provocados por curtos-circuitos que ocorrem em circuitos elétricos, nos quais a corrente elétrica é rapidamente elevada.

Podemos dizer que o curto-circuito ocorre porque a corrente elétrica que sai do gerador percorre todo o circuito e volta com a intensidade muito elevada.

Ele pode causar vários danos nos circuitos elétricos, pois provoca reações muito violentas em virtude da dissipação instantânea de energia. Nessas reações ocorrem explosões, dissipação de calor, produção de faíscas, etc.

Com a finalidade de evitar o curto-circuito são colocados fusíveis ou disjuntores no local onde passa corrente elétrica. Os disjuntores funcionam como um interruptor automático, pois quando detectam falha na corrente elétrica automaticamente são desligados, deixando assim o circuito aberto. Uma das características dos disjuntores é que podem ser religados manualmente. Já os fusíveis possuem a mesma característica, sendo diferenciados pelo fato de ficarem inutilizados quando realizam a interrupção.

Curto-circuito

Quando dois pontos de um circuito são ligados por um fio de resistência desprezível, dizemos que há curto-circuito, o que significa que os dois pontos têm o mesmo potencial. Em alguns casos, provocando um curto-circuito podemos eliminar um resistor do circuito, pois ele deixará de ser percorrido por corrente.

Na figura abaixo vemos um circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio de resistência desprezível.


Circuito ligado por um fio de resistência desprezível

Quando a corrente elétrica atinge o ponto X, ela é totalmente desviada pelo fio de resistência r = 0, indo para o ponto Y. Desse modo, os pontos X e Y passam a ter o mesmo potencial e podem ser considerados o mesmo ponto, como mostra a figura abaixo.


A resistência R2 não é mais percorrida por corrente elétrica

O resistor de resistência R2 não é percorrido por corrente e pode ser eliminado do circuito. Desse modo, a resistência equivalente desse circuito é calculada da seguinte maneira:

Req = R1 + R3 + R4

Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola


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Princípios de Desenvolvimento Sustentável



A energia é um dos principais motores de desenvolvimento das sociedades actuais. Promover o acesso a este bem é, no quadro dos Objectivos do Milénio, promover o combate à exclusão social e a melhoria da segurança e da qualidade de vida de uma parcela muito significativa da população mundial.


A proposta de soluções energéticas adequadas aos diferentes mercados que servimos, implica resposta simultânea a um conjunto de desafios, entre os quais:


> liberalização dos mercados no contexto de economias cada vez mais globalizadas, competitivas e reguladas;



> crescente procura de energia a nível mundial e consequente necessidade de gestão optimizada de recursos e da inovação;


> maior exigência da Sociedade, quanto à gestão social e ambiental das empresas, na sua esfera de influência;



> necessidade de redução da pegada ecológica da actividade e de cooperação no combate às alterações climáticas e à perda da biodiversidade no planeta;


> necessidade do reforço da confiança das diferentes partes interessadas nos sistemas de governo das empresas.


No respeito pelos compromissos publicamente assumidos, a resposta a estes desafios é suportada num conjunto de políticas corporativas e sectoriais, no quadro do Código de Ética EDP e dos seguintes Princípios de Desenvolvimento Sustentável:


1 - Valor económico e social


> Criar, de forma continuada, valor para os acionistas.


> Aumentar a eficiência na utilização dos recursos e reduzir a exposição ao risco.


> Contribuir para a melhoria da competitividade, nomeadamente através da prestação de serviços de excelência e da antecipação das expectativas e necessidades dos Clientes.


> Integrar os aspetos ambientais e sociais nos processos de planeamento e tomada de decisão.


> Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações.


2 - Ecoeficiência e proteção ambiental

> Promover a utilização das fontes de energia renováveis e de tecnologias energéticas mais limpas e eficientes.


> Promover a melhoria da eficiência energética no consumo.


> Gerir os impactes das atividades, na procura de um balanço ambiental positivo.


> Contribuir ativamente para a preservação do ambiente e da biodiversidade.


> Promover a melhoria das práticas de gestão ambiental na cadeia de valor.

3 - Inovação


> Promover a inovação e a criatividade, na procura de novas oportunidades de mercado e na melhoria dos processos.


> Promover práticas colaborativas em todas as fases de concepção, produção e entrega de serviços.

> Promover a investigação e o desenvolvimento tecnológico e a gestão do conhecimento, no domínio da energia.


4 - Integridade e boa governação


> Cumprir a legislação e os padrões éticos e deontológicos estabelecidos.


> Respeitar e promover o respeito pelos direitos humanos, na nossa esfera de influência.


> Assegurar uma governação dos negócios, participativa, competente e íntegra.


5 - Transparência e diálogo

> Garantir um relacionamento aberto e de confiança com todas as partes interessadas.


> Promover canais de consulta e comunicação com as partes interessadas e tomar em consideração os seus contributos e expectativas.


> Relatar de forma transparente e objetiva o desempenho económico, ambiental e social.



6 - Capital humano e diversidade


> Promover a integridade, o rigor, a responsabilidade individual e o trabalho em equipa, favorecendo a diversidade.


> Promover o desenvolvimento das competências dos colaboradores e reconhecer a excelência e o mérito.

> Melhorar as condições de saúde, segurança e bem-estar dos colaboradores.

> Rejeitar práticas abusivas e discriminatórias, garantindo a igualdade de oportunidades.


> Promover a satisfação e a motivação dos colaboradores.


7 - Acesso à energia


> Promover o acesso à energia, de forma fiável, segura e com qualidade.


> Adaptar as políticas comerciais às especificidades de natureza social do mercado.

> Garantir a equidade no acesso à energia e aos sistemas energéticos.


8 - Desenvolvimento social e cidadania

> Promover a inovação social, maximizando o impacte social positivo da atividade.


> Apoiar iniciativas sociais e culturais, com base em critérios transparentes de avaliação do retorno social dos recursos investidos.

>Cooperar no desenvolvimento sustentável das sociedades.


FONTE: edp.pt

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Novas regras elevaram incertezas no setor elétrico

Novas Regras
Novas regras


O Estado de S.Paulo

As novas regras de renovação de concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica adotadas em janeiro visando a reduzir tarifas, passados cinco meses, mostram um agravamento dos problemas existentes, segundo os especialistas Adriano Pires e Abel Holtz, em estudo para o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).



Nem os preços caíram o quanto se esperava, nem foram estimulados os investimentos - como se viu no último leilão de linhas de transmissão - nem se garantiu o abastecimento no futuro. Aspectos questionáveis da Medida Provisória (MP) 579, que antecedeu a Lei n.º 12.783, se confirmaram.

O modelo de competição na geração e distribuição foi substituído pelo de prestação de serviços. As tarifas fixadas pela agência reguladora Aneel devem remunerar a operação e a manutenção e indenizar os investimentos não amortizados. Mas nem todos os investimentos feitos em melhorias foram considerados, em prejuízo das empresas.

Uma das consequências foi a redução do fluxo de caixa das concessionárias. A energia em geral mais barata, oferecida no mercado livre, foi alocada no mercado regulado. Dificultou-se a livre negociação de preços nesse segmento.

Houve, em resumo, mais intervencionismo estatal, elevando o risco regulatório do setor elétrico. O papel da Aneel foi modificado: de responsável por neutralizar conflitos entre governo, investidores e consumidores, a agência passou a gestora do setor elétrico, segundo os autores. Efeitos negativos do modelo também alcançarão o BNDES, que detém 21,74% das ações da Eletrobrás. O banco terá de emprestar mais para o setor elétrico e o Tesouro Nacional também será onerado.

Mais riscos fiscais e regulatórios significam mais incertezas e, portanto, mais custos. Nos primeiros meses de vigência do novo modelo, saíram-se melhor as empresas que não aceitaram as novas regras e poderão discuti-las na Justiça. Mas todas estão reavaliando seus investimentos, dada a queda de receita de até 80%, calcula a associação de produtores independentes (Apine).

O Brasil continua entre aqueles países onde a energia é mais cara, em razão dos tributos federais e estaduais, que foram em geral mantidos. "A intervenção estatal desastrosa no processo de renovação das concessões - diz o estudo - gerou efeitos negativos, que culminaram na redução da confiança dos investidores." A queda das tarifas era necessária, mas sem desorganizar o setor elétrico.

fonte: estadao

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Governo cria plano de R$3 bi para inovação tecnológica do setor elétrico



ReutersO governo criou um plano de apoio à inovação tecnológica para o setor elétrico, com orçamento de 3 bilhões de reais, para empresas que desenvolvam atividades ligadas a redes elétricas inteligentes, transmissão de energia ultra-alta tensão, geração de energia solar e eólica, além veículos híbridos e eficiência energética veicular.

O plano Inovar Energia contará com 1,2 bilhão de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 600 milhões de reais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e 1,2 bilhão de reais da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), informou o banco de fomento em comunicado nesta segunda-feira.


O plano busca fomentar e selecionar planos de negócios que contemplem atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores.


As empresas selecionadas poderão acessar o crédito com subvenção econômica e financiamento não-reembolsável para pesquisas realizadas em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), dentre vários outros instrumentos.

O BNDES esclareceu ainda que será estimulada a formação de parcerias entre empresas e ICTs. Essas parcerias deverão contar com uma empresa-líder, que necessariamente deverá ser independente ou pertencer a grupo econômico que possua receita operacional bruta igual ou superior a 16 milhões de reais ou patrimônio líquido de no mínimo 4 milhões de reais no último exercício.

Exclusivamente para a linha de "Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids)", poderão apresentar planos de negócios empresas que possuam receita operacional bruta no último exercício entre 5 milhões e 16 milhões de reais, desde que apresentem também carta indicativa de interesse emitida por empresa concessionária do setor de energia elétrica.

(Por Anna Flávia Rochas)

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Governo sanciona lei de renovação de concessões do setor elétrico





Reuters

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que renova concessões do setor elétrico e reduz tarifas de energia com alguns vetos relacionados à modicidade tarifária e equilíbrio financeiro de concessionárias. A medida provisória 579 havia sido votada pelo Congresso em 18 de dezembro.


Segundo o texto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, a lei 12.783, de 11 de janeiro, foi sancionada com seis vetos, incluindo um sobre devolução de Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica.

Pelo artigo, os valores que não forem utilizados para cobertura das despesas administrativas e operacionais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) "deverão ser devolvidos aos concessionários (...) e, quando aplicável, revertidos em prol da modicidade tarifária".


A taxa é equivalente a 0,4 por cento "do valor do benefício econômico anual auferido pelo concessionário", segundo a legislação sancionada.

Outro veto recaiu sobre artigo 18 que trata sobre autoprodução de energia e foi vetado por criar uma "hipótese abrangente de redução dos valores pagos a título de Uso de Bem Público (...). Segundo o veto, o dispositivo "afetaria a modicidade tarifária, dado que diminui o montante de recursos que compõem a Conta de Desenvolvimento Energético".

O governo também vetou o artigo 31, sobre equilíbrio financeiro de concessões de geração de energia elétrica outorgadas e que ainda não tiveram suas obras iniciadas por concessionários que estejam em dia com suas obrigações.

No veto o governo afirma que "o projeto de lei de conversão garante direito ao reequilíbrio econômico-financeiro de forma genérica a todas as concessionárias de geração que se enquadrarem no dispositivo", e cita que parágrafos do artigo "violam os princípios da isonomia e da modicidade tarifária".

Para mais detalhes, consulte: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=14/01/2013&jornal=1&pagina=1&totalArquivos=128

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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Setor elétrico perde R$ 37,2 bi em valor de mercado

Além de afetar as empresas, situação do setor elétrico já é analisada com cautela no exterior




por: RODRIGO PETRY - O Estado de S.Paulo

As 34 empresas do setor elétrico listadas em Bolsa perderam nos últimos quatro meses R$ 37,23 bilhões em valor de mercado desde o anúncio por parte do governo de redução das tarifas de energia. O levantamento elaborado pela empresa de dados financeiros Economatica contempla o período de 6 de setembro a 10 de janeiro, quando o valor de mercado dessas companhias recuou de R$ 206,4 bilhões para R$ 169,17 bilhões, o equivalente a uma queda de 18,03%.



Segundo o estudo, a Cemig foi a empresa que mais perdeu valor de mercado, somando R$ 9,854 bilhões. Na sequência estão Eletrobras (R$ 9,315 bilhões), Cesp (R$ 4,159 bilhões), CPFL Energia (R$ 2,367 bilhões), AES Tietê (R$ 2,199 bilhões), Copel (R$ 1,740 bilhão), Transmissão Paulista (R$ 1,319 bilhão) e Eletropaulo (R$ 1,230 bilhão).

Em termos porcentuais, a companhia mais atingida foi a Eletrobras, com redução de 48,4% de seu valor de mercado entre 6 de setembro e 10 de janeiro. Em seguida estão Afluente (-48,15%), Cesp (-41,4%), Cemig (-34,6%), Eletropaulo (-33,4%), Emae (-33,3%), Cosern (-31,1%), Ceee-Gt (-30,8%) e AES Tietê (-22%).

Já das 34 empresas analisadas dez delas têm valor de mercado inferior ao seu patrimônio liquido, das quais a Eletrobras é a que apresenta a menor relação, de 12,45%. O valor de mercado da Eletrobras ontem era de R$ 9,9 bilhões ante um patrimônio líquido de R$ 79,58 bilhões. De forma consolidada, segundo a Economatica, este indicador atinge 94,22%, o que "significa que o mercado está pagando pelas empresas do setor de energia elétrica 5,78% a menos do que elas valem".

Cautela. Os analistas estrangeiros observam com cautela o cenário elétrico do Brasil. Apesar de reconhecer que o nível dos reservatórios está baixo e que o clima seco não tem ajudado a energia hidrelétrica, analistas avaliam que o quadro ainda não é dos piores. A chance de racionamento elétrico não é a mais provável. O argumento no exterior é que, ao contrário do que aconteceu em 2001, o Brasil ainda tem opções para evitar um racionamento. Entre as alternativas, estão desde a simples espera por chuvas mais fortes até o uso mais intenso das termelétricas.

Para o diretor em Nova York de Mercados Emergentes da Nomura Securities, Tony Volpon, o questionamento que surge é novamente as limitações para um crescimento maior do País. "Se com um crescimento baixo, de 1%, 2% tem esse problema de oferta de energia, imagina se o País tivesse crescendo 4%, 5%", diz.

O banco francês BNP Paribas fez uma análise detalhada do setor elétrico. A avaliação é que "ainda não há motivo para pânico". Mesmo que os reservatórios estejam baixos, a equipe do banco diz que o País criou nos últimos anos algumas rotas de fuga para evitar o racionamento, como as novas usinas que começarão a operar e o aumento do parque térmico. O banco diz que o País tem alternativas para evitar o pior. / COLABORARAM FERNANDO NAKAGAWA e ALTAMIRO SILVA JÚNIOR.

fonte: estadao

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Setor elétrico - indexação e inflação



O governo tem manifestado a intenção de promover uma "desindexação" na economia para reduzir a "inércia inflacionária" e controlar a inflação. Embora haja algumas outras iniciativas visando a reduzir a indexação na economia, o foco do governo tem sido quase que exclusivamente a "desindexação" dos contratos do setor elétrico, tanto dos contratos de concessão a serem renovados quanto dos novos contratos de compra e venda de energia elétrica.

A indexação foi um problema grave no Brasil no passado, quando praticamente todos os preços eram indexados e o prazo entre reajustes se tornava cada vez mais curto. Essa preocupação governamental não é nova. O Plano Real, por exemplo, foi bem-sucedido na redução do grau de indexação na economia e, desde então, o País tem conseguido manter a taxa de inflação anual sob controle, em patamares de um dígito.

Com base nesse contexto, é importante ponderar objetivamente os custos e benefícios da eliminação da indexação em contratos de longo prazo, porque ela proporciona uma série de benefícios para a sociedade ao permitir que agentes façam compromissos contratuais de décadas com base nos fundamentos de sua atividade, desconsiderando riscos oriundos das políticas fiscal e monetária do governo.

Assim, a desindexação dos contratos do setor elétrico não pode ser uma medida tomada de forma impensada. Tal iniciativa requer conhecimento profundo da lógica econômica do setor e deve passar longe de arenas políticas e eleitorais. O estudo White Paper n.º 9 - Indexação de Contratos no Setor Elétrico e Inflação (www.acendebrasil.com.br/estudos) examina a desindexação em detalhes e aponta formas mais promissoras de alcançar os objetivos atrelados à contenção de ameaças inflacionárias.

O longo prazo rege toda a lógica do setor elétrico, cujo planejamento está alicerçado em contratos que variam entre 15 anos e 35 anos. A desindexação desses contratos forçaria os agentes do setor elétrico a assumir o risco da inflação, o que elevaria os custos do setor, seja por causa de prêmio de risco maior, seja pelas distorções no planejamento que inevitavelmente ocorreriam em razão de expectativas divergentes quanto ao comportamento futuro da inflação ou do encurtamento do prazo dos contratos.

O recorrente mito do chamado "índice setorial" também deve ser combatido. As diferenças nas estruturas de custos entre empresas de energia implicam que um índice aderente aos custos de uma determinada empresa destoará dos de outra empresa, inviabilizando um único índice setorial que reflita adequadamente os custos de todos os agentes do setor. Portanto, a teórica vantagem de um índice mais aderente aos custos é facilmente anulada pelo risco prático de se criar um índice que já nasce sem credibilidade.

Se o governo tem convicção da necessidade de reduzir a inércia inflacionária, é preciso que as autoridades atuem de forma sistemática para reduzir a indexação formal e informal na economia como um todo, sem "escolher" quais setores econômicos serão afetados.

A medida mais importante para alcançar esse objetivo é fazer com que a inflação se estabilize em patamar inferior ao atual. Para isso, é necessário reafirmar o compromisso com o regime de metas de inflação, perseguindo permanentemente o centro da meta. E, no médio prazo, reduzir gradualmente a meta para um patamar mais próximo de zero, com menor banda de tolerância.

Também é importante atuar para reduzir a indexação dos principais fatores de produção: a indexação de salários e do capital e, no caso do setor elétrico, promover a desindexação do preço do gás natural.

Em suma, o tema exige conhecimento técnico e precisa ser tratado sem viés político. Se a discussão for conduzida de forma descoordenada e casuística, o problema será agravado, com deterioração das expectativas da inflação futura e elevação da demanda por indexação. Será um verdadeiro tiro no pé.

Fonte: estadao

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Você sabe o que é Chave fim de curso?



Uma chave fim de curso, ou do inglês microswitch, é um termo genérico usado para referir-se a um comutador elétrico que é capaz de ser atuado por uma força física muito pequena. Ela é muito comum devido ao seu pequeno custo e extrema durabilidade, normalmente maior que 1 milhão de ciclos e acima de 10 milhões de ciclos para modelos destinados a aplicações pesadas.
Chave fim de curso, é aquela onde, ao final do precesso, ela pode abrir ou fechar o circuito, um exemplo muito utilizado, são os portões de garagem eletrônicos, onde, quando o portão chega na rela final, ele aciona a chave limite que impede que ele continue o processo.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_fim_de_curso)

Chaves de fim de curso são usadas em sistemas portões automáticos de modo a desligar o motor assim que o portão chega à sua abertura/fechamento máximo. Isso evita que o motor continue funcionando assim que o motor chega ao seu fim de curso (daí o nome) e há vários tipos de chave.
Para centrais de comando mais simples costuma-se usar chaves do tipo mola, onde duas chaves de mola são colocadas (uma no início e outra no fim do curso do carro do motor) para que quando o curso do motor chegar ao seu fim o próprio carro do motor empurra a chave, desliga o motor e a mola serve para diminuir o impacto sob a chave.
Já em centrais de comando mais sofisticadas, pode-se tanto usar essas chaves de mola quanto as chaves tipo reed-switch, onde são colocadas como se fossem as chaves de mola, mas apenas os reeds (ampolas de vidro cujos contatos são acionados magneticamente) e os ímãs são colocados em um suporte que existe no próprio carro do motor. Entenda por carro o conjunto que puxa o braço trator do portão.
A diferença entre as centrais ditas "simples" das mais sofisticadas é que na primeira as chaves de fim de curso apenas desligam o motor, mas a temporização de acionamento da central ainda continua, tanto que se você cortar o fio da chave de fim de curso ainda na temporização da central o motor volta a funcionar. Já no outro tipo de central de comando assim que a chave é acionada tanto o motor quanto a temporização de curso são interrompidas.

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Você sabe o que é um relé ?

RELÉ TÉRMICO JR28 (compatíveis com a linha CJX2)


Um relé (do francês relais), frequentemente escrito e pronunciado no Brasil como relê 1 2 3 (por influência do inglês relay, embora esta forma ainda não esteja dicionarizada) é um interruptoreletromecânico. A movimentação física deste interruptor ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos.
O relé é um dispositivo eletromecânico ou não, com inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos. Servindo para ligar ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos. No caso do Relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do mesmo. Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador das possíveis altas correntes que irão circular no segundo circuito (contatos).

Introdução

Um simples rele eletromecânico, como o da imagem ao lado, é aplicado em máquinas de todos os tipos responsáveis pela produção de um infinito número de bens que consumimos: esta cadeia inicia-se desde a energia elétrica gerada em UHEs - usina hidroelétrica - e que chega a nossas casas e industrias. Os relés ainda são aplicados na movimentação e proteção contra abertura de portas nos elevadores de nossos prédios, estão presentes nos processos de tratamento de água que bebemos, nos processos de fabricação de alimentos, pães, biscoitos que consumimos. Onde quer que estejamos tem sempre um relé trabalhando para que algo funcione para nos servir.

São largamente utilizados na linha de montagem de nossos carros, nas linhas de produção das peças que os compõe, sendo encontrados ainda nos sistemas de acesso do Metro (nas catracas), nas composições de trens da CPTM e metros além dos ônibus movidos a eletricidade.

História do relé[editar]


Joseph Henry
A história do relé começou com os estudos de Joseph Henry cientista norte americano em 1830, enquanto construía eletroimãs, descobriu o fenômenoeletromagnético chamado indução electromagnética ou auto-indutância e a indutância mútua. O seu trabalho foi desenvolvido independentemente deMichael Faraday, mas é a este último que se atribuí a honra da descoberta por ter publicado primeiro as suas conclusões. A Henry também é creditada a invenção do motor elétrico, embora mais uma vez, não tenha sido o primeiro a registrar a patente. Seus estudos acerca do relêeletromagnético foram a base do telégrafo elétrico, inventado por Morse e Wheatstone. Mais tarde provou que as correntes podem ser induzidas à distância, magnetizando uma agulha com a ajuda de um relâmpago a 13 quilômetros de distância.
Em 1832, Henry tornou-se professor de Física no College of New Jersey, mais tarde conhecido como Universidade de Princeton. Foi Professor na Academia de Albany (EUA) e o primeiro diretor do Instituto Smithsoniano, de 1846 até à sua morte, 32 anos depois. À frente deste Instituto, desempenhou importantíssimo papel no desenvolvimento da ciência norte-americana.
Após a sua morte, a unidade de indutância ou resistência indutiva no Sistema Internacional (SI), foi batizada de Henry, em reconhecimento do seu trabalho.

Composição de um relé eletromecânico


Componentes de um relé eletromecanico
As partes que compõem um relé eletromecânico são:
  • eletroímã (bobina) - constituído por fio de cobre em torno de um núcleo de ferro maciço que fornece um caminho de baixa relutância para o fluxo magnético;
  • Armadura de ferro móvel;
  • Conjuntos de contatos;
  • Mola de rearme;
  • Terminais - estes podem variar dependendo da aplicação:
    • Terminais tipo Faston;
    • Terminais para conexão em Bases (Sockets);
    • Terminais para conexão em PCIs (Placas de circuito impresso);
Nota: Atualmente existem diversas empresas que utilizam relés desenvolvidos para aplicação em PCIs (eletrônica convencional) em ambientes industriais, adaptando esta aplicação através de bases/soquetes. Porém é importante notar que quando aplicado em um ambiente industrial, onde se exige uma fácil reposição e manutenção, estes tipos de terminais facilmente danificam-se e podem causar problemas de mau contato e diversos outros tipos de falhas nas reposições futuras. Para aplicações industriais, seja qual for sua natureza, é indicada a aplicação de relés com terminais tipo Faston em conjunto com suas bases por serem projetados para resistir a este tipo de operação e ambiente.

Princípio de funcionamento


Processo de Produção
Agora que já conhecemos acima as partes que constituem um relé, podemos saber como cada componente se comporta quando a corrente elétrica é aplicada através da bobina. Para ilustrar melhor, a bobina é constituída por um fio em torno de um núcleo de aço maciço. Então temos no relé uma bobina, um núcleo de aço que fornece um caminho de baixa relutância para o fluxo magnético, uma armadura de aço móvel e um conjunto, ou conjuntos, de contatos presos a molas. Enquanto a bobina se mantém desenergizada, a força das molas mantém os contatos em estado de repouso de modo a existir uma lacuna de ar no circuito magnético. O estado de repouso pode ser normalmente fechado (NF) ou normalmente aberto (NA), a depender da função do relé no circuito. Quando a bobina recebe a corrente elétrica, a armadura movimenta-se em direção ao núcleo, atraída pelo campo magnético gerado, movimentando mecanicamente o contato ou contatos ligados a esta armadura. No instante em que a força magnética gerada pela circulação de corrente na bobina se torna maior que a força das molas, o contato é atraído fisicamente, sai do estado de repouso e muda a condição do circuito para aberto (se for normalmente fechado) ou fechado (se for normalmente aberto). Quando a circulação de corrente através da bobina cessa, a bobina é desenergizada e o contato volta ao estado de repouso por força da mola.
Se a configuração do contato de um relé é NF (normalmente fechado, ou NC na sigla em inglês) o circuito está fechado enquanto o relé encontra-se desenergizado. Então quando energizado, a conexão física entre contato fixo e móvel se abre e interrompe a passagem de corrente elétrica. O inverso ocorre quando a configuração do contato do relé é NA (normalmente aberto, ou NO em inglês).
Em alguns casos, os relés podem ter mais de um contato formando um conjunto de contatos que atuam simultaneamente com a força magnética, dependendo da função do relé. Há casos também, comuns nas partidas de motores industriais, em que a força da mola, necessária para fazer o contato retornar ao estado de repouso, é substituída pela força da gravidade.
Os relés, exemplificados na imagem utilizada no tópico Componentes de um Relé, também têm um fio de ligação da armadura ao terminal, o que garante a continuidade do circuito entre os contatos que se deslocam sobre a armadura e a pista de circuito na Placa de Circuito Impresso (PCB), através do terminal, que é soldada ao PCB. Quando uma corrente elétrica passa através da bobina, o campo magnético resultante atrai a armadura e consequentemente movimenta o contato móvel, fazendo ou quebrando a conexão com um contato fixo. Se o conjunto de contatos for fechado quando o relé foi desenergizado, então o movimento abre os contatos e quebra a conexão, e vice-versa, se os contatos foram abertas. Quando a corrente na bobina é desligada, a armadura é devolvida por uma força tão forte quanto a força magnética, a sua posição relaxada.
A maioria dos relés são fabricados para funcionar rapidamente. Em uma aplicação de baixa tensão, isto ocorre para reduzir o ruído. Em uma aplicação de alta tensão ou corrente elevada, isto ocorre reduzir a formação de arco. Se a bobina é energizada em tensão DC (corrente contínua), um diodo é frequentemente instalado na bobina, para dissipar a energia do campo magnético em colapso na desativação, o que de outra forma poderia gerar um pico de tensão perigosa para os componentes do circuito. Alguns relés automotivos já incluem o diodo dentro da caixa de relé. Alternativamente, uma rede de proteção de contato, consistindo de um capacitor e resistor em série, pode absorver também este pico se a bobina for projetada para ser energizada em AC (corrente alternada).

fonte:wikipedia.org

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